os pés não tocavam o chão e eu gostava de ali ficar.
ao lado da fruteira e do cheiro fresco das maçãs
perto do cesto de costura
por cima do mármore branco onde aprendi o amor
pelas tuas mãos. uma agulha subia
a mesma agulha descia e era só ar que respirava
devagar. respirava os restos do tempo, o inverno a subir as paredes.
devagar. enquanto as portas morriam.
porque me ensinas a não chorar? houve um dia em que fingimos
a arrumação dos copos no vidro do armário.
em que foram nossos os dedos
nossos. e perdoaram de mãos dadas.
em que o meu sangue foi teu por dentro da noite.
os pés não tocavam o chão. existias tu
e eu
dançava com os braços alegres
era um ramo que crescia
sempre que cantavas.
Fotografia de Berenika.
31 comentários:
sempre. mas sempre que aqui venho repouso....
neste espaço quase a ser "praia" sossego deserto ilha....
claridades.
é tão bom clikar e entrar neste "ramo".
beijos.
(e obrigada pelas visitas)
ao Piano...
Olá!
Obrigado pelo sossego e pela imagem.
Parabéns.
vou falar baixinho,
para que os pássaros
não fujam das árvores.
sinal perfeito: ler-te
tem de ser sempre re-
ler-te. e eu
releio, e ainda vou re-
gressar.
se lá chegar, um abraço no cimo
da escada.
Vim aqui parar e foi muito bom. Sereno e bonito! Voltarei.
Aqui fica para ti, o meu último post:
"Não preciso de mais nada hoje.
Tenho as tuas palavras.
Para colorir um milhão de vezes...
o que eu quiser!"
fabuloso poema, aida. e a música a acompanhar é perfeita.
um beijo poético
Jorge Vicente
Gostei da aparente simplicidade das palavras.
"...por cima do mármore branco onde aprendi o amor..."
E é tão difícil confessar tudo sob o manto da simplicidade...
Bastou-me este verso...
Obrigado!
Gostei mesmo muito!
Aramis
Vim agradecer a visita, e encontrei um espaço cheio de beleza, sensibilidade e serenidade :)
gostei bastante. desde o tempo que não vi penso que os poemas ainda estão mais belos. (não apareci por razões de saúde, apenas)
boa noite para ti
Simplesmente fabuloso, cada verso lapidado de mestria e sensibilidade que só tu sabes mais ninguém.
Grata pelas tuas palavras no meu mundo silencioso :)
Também, escreves maravilhosamente.
Um beijo cheio de ternura!
Memorex.
aprendi a dançar no embalo das tuas palavras doces ... mas prefiro.me parada ,no meio do salão ,imaginando o que ainda não escreveste
um beijo ,princesa!
Embalada em doce melodia dançava com os braços alegres
era um ramo que crescia
sempre que cantavas.
No sublime...
Doce beijo
E a lenda acontece. Em cada noite na Baía do Silêncio queda-se o céu na noite sombria, solta-se o sonho a fantasia...
Luminoso domingo...
Doce e terno beijo
um texto renascido o belo azul, pequenino mas carregado de significado.
Vim, aqui e não tens poema novo lapidado, vim desejar-te um beijinho terno e afectuoso!
Memorex.
Piano,
um abraço grande
e a claridade do sol nas nossas janelas.
David Santos,
obrigada pela visita.
És bem vindo.
Um abraço.
Bruno,
hoje,
olho-te no cimo da escada.
ouço-te os pássaros
baixinho.
aceno desta janela,
de vez em quando sorrio
quando me parece
que te vejo chegar.
Pedro Branco,
obrigada pelas palavrinhas
e pela dedicatória:)
Um abraço grande
e sê bem vindo ao meu canto das cigarras!
Jorge Vicente,
Um abraço poético
pelas palavrinhas:)
És bem vindo!
Helena Monteiro,
um abraço pela visita
e pelo comentário:)
Volta sempre!
Daniel,
:)
Bem vindo
ao meu cantinho.
Um abraço.
Aramis,
Obrigada.
Volta Sempre!
um abraço:)
Que bom é receber
uma gotinha de chuva fresquinha
aqui nesta casa:)
as cigarras gostaram
e mandam beijinhos.
teresa,
Um beijinho grande
e que tudo corra pelo melhor.
Gostei de saber-te
por cá:)
memorex,
um beijinho muito terno
no teu mundo
silencioso.
:)
gabriela,
às vezes,
como se ainda fosse menina
lembro,imagino os sítios
onde morei:)
Um beijinho
uma flor
e a raiz que fica.
alquimista,
:)
um beijo terno
pelas palavrinhas
e uma semana devagar
de luz brilhante nos olhos.
memorex,
aqui estou novamente.
espero que as cigarras te tenham recebido bem na minha ausência:)
Um abraço
apertadinho.
e como a vida escorre por estas palavras...*
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