os pássaros parecem querer morrer à tua porta.
digo-lhes que a terra é redonda na parede do quarto, que trago
amoras nos bolsos sempre que fecho os olhos, que atrás das casas
as árvores dormem e fingem o sol quando em segredo as penso
as árvores dormem e fingem o sol quando em segredo as penso
leves e as abraço. esqueço os canteiros e as luzes da cidade,
falo-lhes da construção da tua boca quando tens sede
falo-lhes da construção da tua boca quando tens sede
do amor alumínio que arde nos pulmões. repito a palavra
redonda. às vezes, à tua porta, aguardo as manhãs
redonda. às vezes, à tua porta, aguardo as manhãs
cercada no escuro, o que resta do fruto
enquanto não vens.
Fotografia de berenika.
enquanto não vens.
Fotografia de berenika.
25 comentários:
Fui-me deixando ir pelas tuas palavras e... de repente... travei a fundo na palavra redonda!
E... fiquei a magicar...
Quais serão?
E há tantas e tão belas...
Este compasso de espera num parecer que tudo morre ou tudo avança...
Bjo carinhoso
belíssimas palavras poéticas!
Fica aqui um suspiro meu.
Adorei!
isso é o que se chama um poema belo. obrigado pela visita, pelas palavras que tens aqui, pela poesia.
um abraço poético
Jorge Vicente
P.S. não sei se te importas, mas vou pôr um link do canto das cigarras no meu blog.
"do amor alumínio que arde nos pulmões.
repito a palavra redonda. às vezes,
à tua porta. aguardo as manhãs cercada no escuro
o que resta do fruto"....
que se diz depois "disto"????????
nada.
tudo dito.
de uma maneira especial. à tua porta.
Obrigada.
beijo.
(Y. de puro instinto)
princesa aïda!
às vezes esqueço.me de dizer.te quanto é bom ler.te
e regressar ,em silêncio ,ao encontro da releitura
ou ,simplesmente ,ficar a ouvir um pouco de música
e ,então ,ir ...
e voltar
um beijo!
Lindíssimo! As árvores dormem e fingem o quanto não estamos apressados e aí damos conta do tempo que nos é revelado. Cada dia e cada noite.
Obrigado pela visita ao Paixaum >+++'>. Espero que possas sempre por lá regressar :)
Abraço!
Neste cais de espera cantam os pássaros à tua porta...
Corre a agua nasce a vida no embalo do tempo... Que seja sempre dia, nunca acabe o sentimento...
Puros sentimentos, lindo domingo para ti...
Mágico beijo
cada vez a gostar mais dos teus poemas
tenho andado sem tempo nenhum mas parece que vou conseguir voltar às lides bloguistas.
um abraço!
escreves de encontro
ao silêncio. quando ele
se agita, tu escreve-lo
como uma amiga, e quando
adormece, sei que também
estiveste ao seu lado, murmurando
uma canção.
aida, ainda fico um pouco
se não te importas.
um beijo,
até que regresses.
Daniel,
é bom sabermo-nos
na(s)
palavra(s) redonda(s)
:)
Um abraço.
Presença,
que
tudo
avançe:)
Um abraço meu.
outro,
das cigarras.
Helena,
Obrigada.
Deixo um beijinho
e um abraço para ti.
Alequites,
Bem vindo
ao meu cantinho das cigarras!
Um abraço.
Jorge Vicente,
Obrigada
pela visita
e pelo link no teu espaço.
um abraço poético
e um beijinho das cigarras:)
Y,
de uma maneira especial
cantam as minhas cigarras
quando te abrem a porta:)
Um abraço grande.
Gabriela,
esta casa
é já também tua.
fica o tempo que quiseres
e
sobretudo
fica.
Um beijinho,princesa:)
Kraak/Peixinho,
Obrigada pela visita.
Um abraço grande:)
alquimista,
Brindemos às águas,
ao canto dos pássaros!
um abraço:)
Teresinha,
que bom saber que voltarás às bloguices!
Um abraço,
eu e as cigarras
gostamos muito de te receber:)
Bruno,
um abraço fundo
nesta noite.
fica.
não te esqueças
de colocar a chave
debaixo do tapete:)
e
depois
das tuas palavras
a
fotógrafa infinita
que é berenika
inbluesy,
:)
tanto mundo nestas palavras...*
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