algures onde as pessoas se encontram por acaso
e pensam que talvez esteja ali a possibilidade de um amor
novo, não existe senão a miséria e a hipótese de nos tornarmos
criminosos. nesses lugares parece tudo tão fácil de esconder
e até há a boa vontade muitíssimo mais
dócil e a confiança do corpo noutro corpo e chegam-nos
mais duas bebidas sem gelo para sabermos que a casa
é ali perto, que já esteve mais distante a sombra da noite e
que o químico e a sua clareza hão-de esgotar-se pela manhã
bem cedo, quando o despertador tocar e ouvirmos alguém
descer as escadas, quando nos levantarmos a confirmar
o ruído do rádio e as chaves na porta.
28 comentários:
E quantas vezes não seremos nós criminosos desta vida?
sempre muito mais criminosos de nós...
abraço bom aida
De clic em clic, fui andando ao sabor da vontade do meu rato que é tão irrequieto quanto eu e eis que vim aqui parar a este sítio que de imediato me cativou pela sobriedade das cores e pela narrativa da vida repartida em pequenos capítulos soltos, que logo devorei de imediato, sentindo-lhes todo o seu sabor que me consolaram a alma.
Como não poderia deixar de ser, gostaria de a convidar a participar num site muito especial, onde pode publicar todos estes belos pedaços de prosa, permitindo assim, que outras pessoas tenham assim acesso à sua leitura de qualidade inegável.
O endereço é:
http://www.luso-poemas.net/
Beijo
hipótese de nos tornarmos criminosos.
há aí uns criminosos bastante bons até. a possibilidade não é má de todo.
adoro ler.te
E os nossos pais (os meus pelo menos) continuarão a dizer "não saias à noite".
a vida continua (mais uma vez).
e não é crime. não é.
:*)
clarividente:)
T.
obrigada pela visita. um abraço.
A vida mora ao lado, no beco do Ser entre as portas do Estar e as escadas do Desejo...
Lindo
Bj.
muitas saudades de te ler, susana miguel. mãos de fada, pulso de noite. *
um beijinho, sophia.
pensemos que não... porque há sempre um lado contrário nas coisas;)
muito obrigada pelas palavrinhas, impulsos:)gostei muito da sua visita aqui na minha caixinha de retalhos.
abraço grande.
obrigada e beijinho, M.
(sorrisos muitos)também gosto muito que venhas, leva as coisinhas boas que aqui encontrares nos teus bolsinhos e volta sempre;)
não pude deixar de sorrir ao teu comentário,I. muito catita e como todos sabemos: os pais sabem tudo, ou quase tudo;)
beijinhos.
um beijinho, flávia. e tens também muita e toda a razão, que há sempre a possibilidade de um grande amor;)
um abraço, texto-al;)
(sorrisos)
obrigada também pela visita, maria.
um abraço.
um abraço, mateso;)aqui há amor e solidão (risos)...desejo é já levar isto muito para a frente;)
um beijinho muito muito grande, ana salomé;)eu é que estava com muitas saudades tuas. vem sempre, sim?
fadinha és tu:)
um abraço, wind.
espero que não seja assim (...)
o despertador...e c ele a solidão.
gosto tt de te ler.
um beijinho e obrigada;)
Haverá lugar para os cúmplices de um crime?
Ou talvez, esperança.
gosto da palavra esperança;)
a vida somos nos que a fazemos..as oportunidades que agarramos. e os e os fracassos so ha uma maneira de lidar com eles..é aprendendo a contorna-los! adorei os teus textos. continua!good luck
A vida entre os dias criminosos tem outro sabor. Defina-se agora a intensidade do crime ou a intensidade do sabor...
Um beijo
um beijinho, me;) obrigada pelas palavrinhas. gosto muito
de receber-te aqui no meu cantinho.
mesmo assim, verdades e poesia, são sempre dias criminosos, porque existe também um outro lugar onde não há a hipótese de nos escondermos.
beijinho:)
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