sei muito pouco sobre ti, porém há ainda o sabor dos teus lábios
a lembrar-me o inverno, o rio e as muitas viagens de autocarro que faço
pela manhã enquanto leio os irmãos karamazov. há pessoas que se sentam
e sorriem quando me tocam sem querer e a seguir pedem desculpa
com os olhos. sei também que quando me olhas, a liberdade e
a medida que dás ao amor é completamente diferente à da ordem
dos dias e das casas mais próximas. haverá sempre
uma corda imaginária a tocar o princípio de tudo.
13 comentários:
os autocarros... e tudo o que eles transportam...
e aquilo que tu sabes guarda um Deus com carinho numa algibeira sem dono.
Gostei muito. Mesmo.
Um beijinho.
Que bom que foi entrar aqui e deparar-me com um texto novo. :)
Para não variar, está tão bonito.
**
e conta também aquilo que vemos e o que não vemos;)o que eles transportam e o que nós transportamos.
brrummm, pi-pi!
um beijinho pelas palavras bonitas, papoila. volta sempre;)
lindo, lindo e assim a dar-me sorrisos muitos
é o vai mas volta com viagens que crescem e fazem asinhas crescer.
um beijinho, liliana.
traz uma árvore de corações para mim, traz;)
:)
Eu viajo sempre que aqui entro, acompanhada das tuas palavras.
É difícil isso não acontecer. ;) **
dizer-te só que me acontece sempre o mesmo que aqui venho à procura de ti: um fascínio pelo que tu escreves. és especial, bonita. não percebo porque não tens livros e livros teus espalhados pelas livrarias deste país... :)
beijinhos
muito bonitas são as tuas palavras, andreia. obrigada pelo miminho.
um beijinho grande e vem sempre:)
gostava de ser tão paciente e amadurecido,
assim como os intervalos destes posts
mas tenho medo de morrer,
sem dizer, ou fazer sentir,
o que me trouxe e devolve à existência.
entendo o que queres dizer, 0.05. (...) os meus intervalos fazem parte do tempo de receber, de absorver um bocadinho desta existência;)
"haverá sempre uma corda imaginária a tocar o princípio de tudo".
;)
um beijo, Susana.
Sofia.
:)
beijinhos.
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