os pássaros parecem querer morrer à tua porta.
digo-lhes que a terra é redonda na parede do quarto,
que trago amoras nos bolsos sempre que fecho os olhos
que atrás das casas as árvores descansam e fingem o sol.
esqueço os canteiros e as luzes da cidade. falo-lhes da construção
da tua boca quando tens sede, do amor alumínio que arde
nos pulmões. repito a palavra: redonda. às vezes,
à tua porta, espero a manhã cercada de chuva,
o que resta do fruto, enquanto não vens.
digo-lhes que a terra é redonda na parede do quarto,
que trago amoras nos bolsos sempre que fecho os olhos
que atrás das casas as árvores descansam e fingem o sol.
esqueço os canteiros e as luzes da cidade. falo-lhes da construção
da tua boca quando tens sede, do amor alumínio que arde
nos pulmões. repito a palavra: redonda. às vezes,
à tua porta, espero a manhã cercada de chuva,
o que resta do fruto, enquanto não vens.
10 comentários:
"às vezes,à tua porta, espero a manhã cercada de chuva, o que resta do fruto, enquanto não vens." <3
Tão bonito, como sempre. **
lindo de sair piando por aí!
Sentia saudades daqui, mas o tempo anda pouco para ver tudo que desejo.
Lindo, o poema, a tua poesia de verdade.
Beijo.
Um beijinho, Flávia.
<3 obrigada.
liliana :)
o beijinho de sempre.
um beijinho, Carla.
Obrigada:)
Saudades também, dade amorim. volta sempre. Terás sempre a janelinha aberta e entra quando quiseres, vai dando uma espreitadinha.
obrigada sempre.
Desculpe se lhe roubei estas palavras. Os pássaros vieram morrer dentro de mim. A qualidade da sua escrita é notável. Há um estilo próprio e os versos são limpos e com luz.
muito obrigada, António
e as palavras são para nos servir a todos, gostei que as tivesse "roubado".
um beijinho.
Enviar um comentário